SOCIEDADE SUPÉRFLUA

Sinto no rosto o toque do tempo

E o vento agita meus cabelos

A vida tem seus próprios enredos

Segredos e mistérios a contento

Não temo o futuro e sim o passado

O tempo é como uma grande ciranda

Maltrata acaricia odeia e encanta

E nunca para para olhar para o lado

O hoje vive no limbo entre o ontem e o amanhã

É fruto imaturo entre o verde e o maduro

Inconstante verdade em cima do muro

Incongruências ocorridas entre a serpente e a maçã

Superficiais conceitos éticos e morais

Supérflua concepção consumista

Irracionalidade lógica determinista

Um mar de lama que arrebenta em teu cais

Mar de futilidades oceanos de mediocridade

Onde se afoga nossa perdida juventude

Damos-lhe tudo menos educação e atitude

Escondendo-nos em nossa falsa autoridade

LEILSON LEÃO

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 20/05/2008
Reeditado em 20/05/2008
Código do texto: T998147