SOCIEDADE SUPÉRFLUA
Sinto no rosto o toque do tempo
E o vento agita meus cabelos
A vida tem seus próprios enredos
Segredos e mistérios a contento
Não temo o futuro e sim o passado
O tempo é como uma grande ciranda
Maltrata acaricia odeia e encanta
E nunca para para olhar para o lado
O hoje vive no limbo entre o ontem e o amanhã
É fruto imaturo entre o verde e o maduro
Inconstante verdade em cima do muro
Incongruências ocorridas entre a serpente e a maçã
Superficiais conceitos éticos e morais
Supérflua concepção consumista
Irracionalidade lógica determinista
Um mar de lama que arrebenta em teu cais
Mar de futilidades oceanos de mediocridade
Onde se afoga nossa perdida juventude
Damos-lhe tudo menos educação e atitude
Escondendo-nos em nossa falsa autoridade
LEILSON LEÃO