Ela ainda brilha

Ainda constumo ver a lua,

Mesmo entre nuvens tóxicas,

Ainda consigo ver a lua

Mesmo entre prédio e torres.

Na madrugada é que tudo repousa,

Mas poucos cultivam o ato de admirar

De se render às tentações saborosas,

Esquecem do natural ato de se emocionar.

Os poetas se distacam nesse ambiente

Aproveitam atmosfera inspirante

Não por obter um bom ar

Mas por estarem consigo somente.

Na madrugada se levantam as lendas

Que navegam em linhas

Formando histórias vividas

Se eternizando conseqüentemente.

Ligia Albarracin
Enviado por Ligia Albarracin em 20/05/2008
Código do texto: T997991
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