PURA MALDADE
O índio atirou a flecha,
a flecha no mato sumiu.
Mas o índio encontrou no mato,
o pássaro que a flecha feriu.
O índio fez pulseira de pena
e fez canja, sem pena sentir
do pássaro, que a vida o índio tirou
para que o índio pudesse existir.
O homem branco também atirou sua flecha
no pássaro que riscava o céu.
Não fez canja, não fez pulseira, apenas comemorou,
pois para o homem branco, o pássaro era apenas troféu!
O índio atirou a flecha,
a flecha no mato sumiu.
Mas o índio encontrou no mato,
o pássaro que a flecha feriu.
O índio fez pulseira de pena
e fez canja, sem pena sentir
do pássaro, que a vida o índio tirou
para que o índio pudesse existir.
O homem branco também atirou sua flecha
no pássaro que riscava o céu.
Não fez canja, não fez pulseira, apenas comemorou,
pois para o homem branco, o pássaro era apenas troféu!