Quadro em preto e branco

O vento correndo dando suas pernetas

O contento do ser no dia alvo

A caneta escrevendo as poesias

Pessoas passando, parados na rua

O mundo girando

E as pessoas cantando

Para um novo amanhecer

De gente novas de conhecer

A terra pobre alimenta esses seres

Que um dia perderes seu amor

Em algum canto sem a dor

Mundo cinza, que gira ao contrario

Mundo otário, mundo careta

Mundo esse que desconheço

Conheço alguns amores

Que de dores sumiram

O verde passado da época

Agora o cinza das fumaças do presente

No futuro a morte dos contentes

Daqueles deprimentes por dinheiro

Não ficaste nem o cheiro

Num mundo sem oxigênio

Num mundo sem um gênio

Num mundo que sobraste só as poesias