PAPÉIS
No embalo da música. . .
reviro a gaveta da vida,
envolta de papéis estou
me envolvem. . .
Já fazem parte do meu viver.
Um envelope amarelo trazendo o passado
reviso planos,
guardados lembranças,
perdidas, nas linhas,
papel do tempo
um turbilhão de idéias.
Quisera eu ter o mundo,
a tecer desafios. . .
mudar a máscara política,
que vendam os olhos,
dormita na indolência.
Sonhos nulos. . . impacto na esquina
o noturno espera a magia da cor
no papel refletido:
teia de um sonho,
luz no fim do túnel.