PAPÉIS

No embalo da música. . .

reviro a gaveta da vida,

envolta de papéis estou

me envolvem. . .

Já fazem parte do meu viver.

Um envelope amarelo trazendo o passado

reviso planos,

guardados lembranças,

perdidas, nas linhas,

papel do tempo

um turbilhão de idéias.

Quisera eu ter o mundo,

a tecer desafios. . .

mudar a máscara política,

que vendam os olhos,

dormita na indolência.

Sonhos nulos. . . impacto na esquina

o noturno espera a magia da cor

no papel refletido:

teia de um sonho,

luz no fim do túnel.

Marinês Bonacina
Enviado por Marinês Bonacina em 16/01/2006
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T99338
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