Agasalhando
Para tudo há um tempo...
E algum vento a inscrever
Sobre a terra suas mensagens
Como castelos de areia
Quimeras de estabilidade
Não resistem aos ventos do outono
Minuano em tangos põe os Pampas
Ninhadas inteiras rodopiam ao seu som cortante
Na dança figurada amor atração traição...
Das tragédias humanas evidentes
Busca-se esperanças, um sorriso inocente ante
A indecisa manhã de sol ...
As águas cobrem ainda as habitações
Gripes, epidemias desabrigam...
Crianças, trabalhadores carecem de alimentos e teto
Meia estação traz à luz as fragilidades
As quais nenhuma classe social escapa
Somos vulneráveis, não somos super heróis
Estamos sujeitos às limitações,
Não há redoma sobre o Planeta...é preciso prevenção
Não há poção mágica que dispense o cuidado ...
Inverno inóspito anunciando-se,
Tempo de buscar calor humano, pão e solidariedade
Ao pé da fogueira acesa oram peões, lavradores... mães...
Virgínia além mar RS 08 maio 08 – 11°C após enchentes e tempestades
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