**TODOS MEROS MORTAIS **

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Nos guetos estão meus cúmplices, numa incessante

busca de igualdade.

Lutamos contra as garras afiadas da hipocrisia.

O negro, pôr sua herança de gens, nasceu, para ser um eterno guerreiro, nesta guerra de ninguém.

A elite tem o peso da palavra usam seus bisturi críticos,

e sentenciam, batendo seus martelos, que acabam pôr

deixarem transparecer seu racismo em seus olhares covardes.

Embriagam suas frases feitas em dose de demagogia,

mascaram seus medos e fraquezas pôr detrás de falsas

certezas.

Grito aos céus:

-Esta é a verdade de um louco, somos todos iguais,

meros mortais.

Talvez pôr não ser os filhos destes mercadores de ilusão

que apodrecem nas desovas desta sociedade que

eles a fazem assim escassa de opções, sem alternativa

" Pôr que os Pilátos " me olham com essas suas caras cheias

de fantasmas, tal qual um polvo, com seus tentáculos

estendidos para seu mundo exterior.

Somos nós os malabaristas do circo. Somos nós que nas

alturas rarefeitas sobrevivemos na escuridão do túnel deste

submundo, enquanto os espectadores do show da vida,

sem limites, desfilam em seus carrões, sem nutrir qualquer

sentimentos de culpa das suas avalanches de corrupção

e miséria que causam a erosão dos sonhos de um povo.

Eu venho aqui, mas sem querer gerar controvérsias

para dizer aos hipócritas, que o algodão que nasce

branco faz o linho deste seu elegante terno negro que usa

enquanto ri da desgraça alheia.

E digo mais, no coração de alguns podes encontrar a

dor em outros amor, mas que nenhum é diferente na cor.

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** Fattoconsumado **

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Fattoconsumado
Enviado por Fattoconsumado em 03/05/2008
Reeditado em 29/10/2018
Código do texto: T972980
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