Passageiros errantes

Das grades,

um soluço calado,

no negro coração

uma mancha branca,

nos olhos carência.

A vida ingrata,

a família separada,

o amor desconhecido

molha a face

e cai na pedra fria

As vezes, rastro de alegria.

Som de música triste

embala o coração.

Canta e chora

Passageiros errantes

nos olhos angústia,

soluço calado

de esperança.

Raquel Teixeira Leite
Enviado por Raquel Teixeira Leite em 11/04/2008
Código do texto: T940993
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