Destruição
Terra que regeita
águas que já não vivem,
sons que não se ouvem.
Lágrimas de recordação!
Outrora verteste em riquezas
das coroas imperiais.
Abrigaste calado a ignorância,
Comentaste teu sangue ultrajado...
Choro ver-te hoje no abismo,
preso às ganas irracionais,
que não bastasse tanta ingratidão,
mais ainda se faz.
Te revoltas com razão,
em torrentes de lágrimas,
tremores de agonia
e sertões de seca e areia...
É o preço da destruição!