IGUALDADE SOLIDÁRIA

Aquele miserável

que come as migalhas

é o mesmo cidadão

ao vestir a mortalha.

Não tem época, nem idade,

a fome o iguala.

Mata a fome quem pode, e fala

da indubitável igualdade.

Não sei o que acontece,

mas todos iguais somos.

Quando o corpo padece

para o mesmo lugar vamos.

Muitos esta realidade conhece,

outros dela não sabem,

mas, quem cultua a igualdade

sente que seu coração se enaltece.

A grande virtude do homem

é a de ajudar seu irmão,

ser humilde e solidário

deve ser obrigação.

Ajudando a quem tem fome

a sua miséria reduzir,

é como acreditar no destino

e alcançar o paraíso,

para onde esperamos ir.

Poema premiado com Menção Honrosa no X Concurso Nacional de Poesias "Érico Veríssimo" em 31/10/2005.

Do livro "Crônicas, Contos e Poesias" editado pela Editora e Gráfica da UFPel em 2007 e lançado na 35ª Feira do Livro de Pelotas.