SONETO DA EDUCAÇÃO JUVENIL
Não possuo dimensões limitadas
Sou o todo, refletido num só.
Liberdades e rebeldias abastadas,
Vivendo a vida, até tornar-me pó!
De espírito cosmopolita, criei um relicário!
Guardei lembranças frias e um Cosmorama vário
De incidentes pitorescos construí um anuário
Das fraquezas do estudo e das mazelas do trabalho
Mas agora o conflito maior foi deflagrado
Sobre mim as armadilhas e injustiças do mercado
É difícil não render-se a moderna escravidão
Mas a dor que atinge esse corpo mortuário,
É a mesma esperança na força do trabalho,
Onde a carta de alforria está na educação!