*** Portões Fechados***
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Sem intenção de poetisar!
Mesmo por que...
Poesía aquí não cabe!
É só um meio de aliviar!
Do jeito que minha alma sabe!!
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Não há caminhos no nada!
Apenas portões fechados!
Nada... Obscuro nome de um atalho!
Reino dos esquecidos...
Sentimentos fenecidos... Tudo é falho!
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Foi do teu corpo pequenino!
Nas lages da passarela,
E do então injusto destino,
Que os autômatos vociferam
Semeando tuas seqüelas!
Restos de anjo... Em tua tenra idade!
Até quando?
As mãos que te embalaram...
Onde andam?
Rondam entorpecidas,
Nas entranhas dos aleijumes da consciência,
Onde mora a indiferença!
Triste constatação... Minha impotência!
Debates sem efeito...
Banqueteiam classes privilegiadas!
Teu corpo miúdo, a margem de preceitos.
Mergulha profundo... Com que direito?
Nos atalhos do nada...
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( 11/03/2008 )
( Dedicado à um menino que dormía ontem,na passarela da rodoviaría de Porto Alegre )