Cidadania
As mesas são extensas e as bocas grandes
Fartam-se sem mesuras em pratos cheios
Em meio aos cochichos aos pés de ouvidos
Olvidam os discursos eleiçoeiros
A sociedade não é levada a sério
Das fronteiras mina o sangue das quadrilhas
Armas, tráficos, entorpecentes que circulam
A vista d’olhos protegidos mais que vidas
Buscando o final desse poema, não encontro - é labirinto-
Muita porta sem saídas, há poder atravancando
Impedindo a abertura com a firmeza que devia
Conduzir com harmonia o exercer cidadania