Cantiga de Esperança

Sou assim imperfeita,

âs vezes sou noturna

procurando fantasmas rotos

Abrindo túmulos, murmurando

ruído de horror...

Por vezes o medo me invade

Deposito esperanças na noite

mas ela não limpa das ruas

os destroços do dia.

Há um tédio rondando

meu telhado, que é de vidro

e meu céu está â deriva...

Tudo é medo, fantasmas

que agora uivam degredos

Eu em silêncio oro

Enfrentando os dias

longe do destemor

Liberdade, esperança

E o sol há de dourar até as conchas

no fundo mar.

Terra finita, sobrevivente

Eu amo os homens

que fazem valer sua força...

Minha Bandeira é ƒeita de sonhos

O pão de cada dia é preciso

Somos muitos....

Para melhor construir

Um só desejo: prosseguir