NAÍADE

NAÍADE

Cristalinas fontes, rolam águas

Pelas fragas.

No obtemperar dos desígnios

Da mãe natureza,

Morrem nos rios e renascem

Em grandeza.

Meus olhos pousam no

Horizonte que distante parece

Intocável.

Vou velejando as esperanças

Num barquinho de papel.

Minhas lágrimas, um grotão

A sufocar a nau.

Choro pelas crianças inocentes,

Vítimas do mal.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 28/02/2008
Código do texto: T879846