NAÍADE
NAÍADE
Cristalinas fontes, rolam águas
Pelas fragas.
No obtemperar dos desígnios
Da mãe natureza,
Morrem nos rios e renascem
Em grandeza.
Meus olhos pousam no
Horizonte que distante parece
Intocável.
Vou velejando as esperanças
Num barquinho de papel.
Minhas lágrimas, um grotão
A sufocar a nau.
Choro pelas crianças inocentes,
Vítimas do mal.