Quero correr meus dedos
Quero correr meus dedos
Pelos caminhos dos dedos teus
Chegar onde eu não devo
Quero ferir as leis de Deus.
Desejar se for minha vontade
Carnaval de todos os seres
Se ainda falam em piedade
Teus dedos falam meus prazeres.
E se caio, se pulo ou te ergo
Em meus braços nós dois diluímos
Já somente a ti eu enchergo
É que assim, nós nos construímos.
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Aos oito de outubro de dois mil e cinco.