FATALIDADE?

Ao largo da estrada,
Uma menininha com as mãos agitadas;
Alguém estaciona, lhe dá atenção,
Ela aponta a direção,
- Por favor, acorde meus pais,
Já tentei, mas, eles não dão sinais;
Na ribanceira, um veículo destruído,
Dois corpos estendidos,
Entre as latas de cervejas e ferragens,
Abruptamente o motorista antecipou a viagem,
O que não deu para entender,
Foi como a menina conseguiu sobreviver.
E ninguém conseguiu fazê-la acreditar,
Que daquele sono, ambos não iriam mais acordar.