AQUARELA DE OUTONO
Teus lábios guardam o outono,
folhas vermelhas que não caem,
um brilho que nunca esfria.
O tempo evolui sem pressa,
como se temesse apagar
o quadro que teus gestos pintam.
E entre flores e névoa,
teu perfume permanece.
Teus lábios guardam o outono,
folhas vermelhas que não caem,
um brilho que nunca esfria.
O tempo evolui sem pressa,
como se temesse apagar
o quadro que teus gestos pintam.
E entre flores e névoa,
teu perfume permanece.