A Luta do Povo
A fome tem rosto, tem nome,
mas a dignidade não se cala,
nas ruas onde o povo clama,
onde a justiça é história sem fome.
Cada lágrima é um grito escondido,
um pedido de socorro que o vento levou,
mas no peito, o povo é invencido,
e na terra da dor, a revolta brotou.
O sol pode se esconder atrás de nuvens,
mas quem é sombra não teme o escuro,
pois na pele de quem não tem as luvas,
o suor é força, é futuro.
E cada passo, mesmo no chão sujo,
carrega o sonho de um país novo,
onde a dor seja só lembrança,
e a igualdade seja o fôlego do povo.