Num presente que nunca existiu

Fruto de um sonho passado

Num presente que nunca existiu

O futuro entes de ser projetado

Com o soprar do vento sumiu

Nada aqui é eterno

Tudo chega ao seu fim

O sapato de couro, o terno

A gravata de puro cetim

Gritam em toda esquina

Ou num banco de catedral

Mergulham numa piscina

Repleta de lamaçal

Ensinam a não guardar dinheiro

Mas formam grande patrimônio

Exploram pobre viúva e estrangeiro

Aliado inimigo ou anônimo

Compram carros bois e fazendas

Sem ser nenhuma compaixão

Daqueles que vivem sem rendas

Mas alimenta esta ostentação

O sangue inocente está clamando

Pedindo justiça esse é o seu clamor

Em alta voz segue bradando

O inocente que você explorou

(Edson dos Santos)
Enviado por (Edson dos Santos) em 13/03/2025
Reeditado em 13/03/2025
Código do texto: T8284515
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