É só um braço quebrado

E eu lembro do orgulho que muitos amiguinhos tinham ao exibir o gesso no braço, com o peito estufado, em pleno primário.

Eu já cai do escorregador, da balança e coloquei até pino no cotovelo por um acidente perseguindo minha irmãzinha pela casa.

A real é que a gente não vê mais isso na contemporaneidade da criançada.

Talvez porquê os parquinhos estão demasiadamente seguros e muitos dos pequenos são orientados a ficar no quarto, olhando para um tablet qualquer, sozinhos... um conselho parental prático, um pimpolho irrefletido.

Correr riscos traz mudanças.

Os tais riscos geram medo, incerteza e pensamentos negativos, que para alguns, até perduram na lembrança.

Porém, é prudente destacar...

Se olharmos esses riscos como um desafio para alcançar algo maior, isso será uma bem-vinda motivação para esses pimpolhos a lutar por um futuro melhor.

Calma.

É só um braço quebrado, meu caro!

Paulo Orlando Iazzetti
Enviado por Paulo Orlando Iazzetti em 18/12/2024
Reeditado em 23/12/2024
Código do texto: T8222141
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