NA ESCURIDÃO DA NOITE

Uma noite silenciosa e sem luar,

Na escuridão ao longe uma sombra,

Cambaleante segue em passos lentos.

Ao longe cães ladram em sua passagem.

Quem será essa figura solitária

Que segue em passos lentos,

Ora cai e levanta e continua caminhado.

Olha a escuridão e quase tropeçando para,

Continua a traçar seu rumo incerto.

Em sua mão uma garrafa aparece,

E daquela garrafa tira um gole

E novamente cambaleante caminha.

Um triste viciado sem rumo certo

Segue devagar em passos lentos.

Ao longe uma luz aparece ofuscante,

Parece ser alguma vila ou cidade,

Mas na escuridão não se vislumbra.

Triste destino de um embriagado,

Que perdido entre o vício sofre.

Sofrimento sem chance de passar,

Pois está só e sem destino certo.

Uma vida perdida que foi destroçada,

Pela insensatez de escolher o vício,

Em que a chance de uma vida feliz

Foi jogada na sarjeta da vida.

Uma vida levada pelo vicio fatal,

Que aos poucos foi tirando

O lado bom que nele existia

E que não soube cultivar.

Agora sozinho nessa noite escura

Mal chega ao seu triste destino.

Sua casa em ruinas sem nada,

A não ser o pesaroso vicio,

Que fez de sua vida

Um pobre embriagado

Sem família e sem futuro.

There Válio 22/11/2024