O Verme e a Espera de Sua Punição
Nas fissuras sociais do país, um verme rasteja,
Alimenta-se do ódio, de preconceitos mil,
Discursa mentiras, cospe contra minorias,
Emerge das sombras ditatoriais, um ser odioso.
Seus tentáculos corroem a civilidade,
Infiltra-se nas mentes, semeia a ignorância,
Contra os pobres, suas ações esdrúxulas,
Destrói a empatia, obstrui remédio aos doentes.
Prega o militarismo, age em sorrateiro golpismo,
Destrói boas ações, semeia o moralismo,
Contra gays, negros, seu veneno é cruel,
Destrói o respeito, apaga nobres valores.
Nas sombras planejou exterminar inimigos,
Por abaixo a pouca humanidade existente
No país, mas foi descoberto pela justiça.
E diante da descoberta de outra vilania do verme,
Não é hora dele ser punido por tantos delitos?