Negros Livres
Negras nuvens encobrem o céu
O vento geme aqui no sul...
Ouço um batuque do tempo
Ouço gritos do negro no tronco!
Na senzala as negras amas de leite
Os filho dos brancos, sugaram os seus peitos.
Mesmo privados de liberdade
O seu canto era livre, era alegre e era triste!
O batuque, dos tambores, ainda ressoam...
Nos quilombos remanescentes
A chaga de escravos, ainda está na nossa sociedade.
Os negros são cidadãos, são livres, são gentes!