Os cães

Os cães que vigiam a minha rua.

Na escuridão ou a luz do dia.

Não fazem mais au, au nem ão, ão!

Quando uns chegam outros vão.

Às vezes duelam às vezes não!

E correm para suas casinhas.

Quem late mais alto

É o cão que mora lá no alto.

Enquanto, os pequeninos obedecem e ficam nas esquinas.

E ao ecoar o ferro duro,

Nas esquinas noite e dia.

Há gritos e lamentos!

Todos correm rapidamente e deixam a rua vazia.

Latidos nos quintais

Correria na escuridão

Nossa senhora que aflição!

Gemidos intrépidos ressoam pela rua.

E interrompe o silêncio!

Aflige multidão!

Que nada tem a ver com a confusão.

As mãos que segura o pão.

São as mesmas que seguram o ferro.

Para o fogo acender e amedrontar os querubins.

As mãos estão ocupadas não podem brincar!

Tem que devastar vidas.

Abrir valas para corpos enterrar.

Antes dos dragões chegarem e levar os cães para o canil.

Cris Pedreira
Enviado por Cris Pedreira em 06/11/2024
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