A Polícia, Braço Armado de Massacre dos Pobres
Dos tempos das senzalas aos dias atuais,
O massacre do povo humilde permanece intacto.
A polícia segue seu sanguinolento caminho,
Matando pretos e pobres, comedores de marmitas,
Protegendo a inviolável propriedade privada,
Sendo braço armado dos endinheirados,
Espancando jovens da periferia
Em defesa dos “cidadãos-de-bem”.
Há vidas que não valem tanto quanto um celular,
Não merecem atendimento digno no hospital.
Para esses o cassetete, o gás de pimenta,
A bala dita perdida que sempre encontra
Corpo inocente. Polícia, emprego da violência
Em nome dos privilégios, na manutenção da burguesia.
Em nosso capitalismo dependente,
Que privatiza todas as nossas riquezas,
Há muitos séculos existem velhas práticas
De tratar o povo como sujeitos bestializados.