Marés

Serão tempos em desespero.

Onde o normal tornar-se-ia, desaprovado.

Somos seres repletos por vaidades obscuras.

Desejos imbuídos por repreensão e culpas.

Onde o certo tornou-se errado.

O correto, válvula de escape para reportar situações extremas.

E o errado, uma bandeira para enriquecer aos mais destemidos,

não intelectuais.

No agora, muitos privam-se do alfabeto.

Deixando assim, uma "massa" enriquecida por "as" e alguns "bes" falarem mais alto.

"Pobre menino abandonado" na entrada de um orfanato.

Ser perdido que seguram a mão dos desencontrados.

E desta forma, criam-se caminhos obsoletos, inacabados.

Serão eles incapazes de submeter-se a tal digna, hoje indigna razão ou simplesmente tudo o que estar por vir ainda não chegou por completo?

Uma luta travada por "nenhuns".

Ouvida por alguns

Desejada por "aquens"

E "subjetivada" por "ninguens".

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 22/09/2024
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