Marés
Serão tempos em desespero.
Onde o normal tornar-se-ia, desaprovado.
Somos seres repletos por vaidades obscuras.
Desejos imbuídos por repreensão e culpas.
Onde o certo tornou-se errado.
O correto, válvula de escape para reportar situações extremas.
E o errado, uma bandeira para enriquecer aos mais destemidos,
não intelectuais.
No agora, muitos privam-se do alfabeto.
Deixando assim, uma "massa" enriquecida por "as" e alguns "bes" falarem mais alto.
"Pobre menino abandonado" na entrada de um orfanato.
Ser perdido que seguram a mão dos desencontrados.
E desta forma, criam-se caminhos obsoletos, inacabados.
Serão eles incapazes de submeter-se a tal digna, hoje indigna razão ou simplesmente tudo o que estar por vir ainda não chegou por completo?
Uma luta travada por "nenhuns".
Ouvida por alguns
Desejada por "aquens"
E "subjetivada" por "ninguens".
Chanceler crivo