O AMOR SENDO AMOR

Marias, Celestes, Renatas amaram e não foram amadas, não se amaram.

amaram monstros de mãos estúpidas sem linhas de afeto, fingidas…

Marias, Celestes, Renatas choraram as lágrimas do instante flagrado mas,

a face recomposta com a iludida desculpa, lhes veio a crença do amor enganoso…

Marias, Celestes, Renatas criaram-se para entregar um amor fora de si,

Conheceram as letras, a ciência, o direito e não experimentaram a ufania por si mesmas…

Marias, Celestes, Renatas mais uma vez adiaram o café combinado, no bistrô liberdade…

Preferiam servir o bife no prato e docilmente cobrirem a prole de amores desmedidos…

Sentimento angélico, razão ignorada e consciência atormentada, pois lhes valem o domínio aprisionado!

Marias, Celestes, Renatas é tempo de basta pois ainda há vida e amor …

mudar o olhar e o próprio sentimento para construírem -se plenas e vivas, de mãos dadas com um amor que lhes merecem!

Marias, Celestes, Renatas não mais queremos chorar por vocês, lavar o seus sangues e pedir que se faça justiça!

Vivamos Marias, Celestes Renatas e da Penha, filhas, esposas, companheiras amigas, vamos

Almalinda
Enviado por Almalinda em 25/08/2024
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