O AMOR SENDO AMOR
Marias, Celestes, Renatas amaram e não foram amadas, não se amaram.
amaram monstros de mãos estúpidas sem linhas de afeto, fingidas…
Marias, Celestes, Renatas choraram as lágrimas do instante flagrado mas,
a face recomposta com a iludida desculpa, lhes veio a crença do amor enganoso…
Marias, Celestes, Renatas criaram-se para entregar um amor fora de si,
Conheceram as letras, a ciência, o direito e não experimentaram a ufania por si mesmas…
Marias, Celestes, Renatas mais uma vez adiaram o café combinado, no bistrô liberdade…
Preferiam servir o bife no prato e docilmente cobrirem a prole de amores desmedidos…
Sentimento angélico, razão ignorada e consciência atormentada, pois lhes valem o domínio aprisionado!
Marias, Celestes, Renatas é tempo de basta pois ainda há vida e amor …
mudar o olhar e o próprio sentimento para construírem -se plenas e vivas, de mãos dadas com um amor que lhes merecem!
Marias, Celestes, Renatas não mais queremos chorar por vocês, lavar o seus sangues e pedir que se faça justiça!
Vivamos Marias, Celestes Renatas e da Penha, filhas, esposas, companheiras amigas, vamos