A vista do julgar
Purgatório de olhos avistados
por julgamentos tantos,
um lê a alma do outro como sentença
de ferradura carnívora:
quem diria, são corcéis de cavalgo
sangrento,
olhos que derretem, apontam, elevam,
submetem, especialmente, choram!
Empatia como devaneio ideal
sobressalto contra a guerra concreta.
Deveriam colocar-se no outro
como a mãe torna-se o próprio filho,
mas o amor para os justos é vento,
é perdição da esperança contínua.
Haverá um dia redenção?