A vista do julgar

Purgatório de olhos avistados

por julgamentos tantos,

um lê a alma do outro como sentença

de ferradura carnívora:

quem diria, são corcéis de cavalgo

sangrento,

olhos que derretem, apontam, elevam,

submetem, especialmente, choram! 

Empatia como devaneio ideal

sobressalto contra a guerra concreta.

Deveriam colocar-se no outro

como a mãe torna-se o próprio filho,

mas o amor para os justos é vento,

é perdição da esperança contínua.

Haverá um dia redenção?

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 21/08/2024
Código do texto: T8133886
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