Poesia revolucionária

Enquanto a vida segue forte

O poeta é como um arco

E resiste como um marco

Que já nasce injustiçado

Que está a meio fio

Como um naco de navalha

E na terra ele entalha

Um poema de liberdade

Poesia é a saudade

Do Rio Capiberibe

Da terra dos carijós

E da Serra da Mantiqueira

Poesia é vida inteira

Se esgueirando pelo mundo

E tão perto do absurdo

É uma arma de revolução!

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Dona rosa poesia

Tem bandeira de revolução

A poesia dá as mãos

A quem ama a liberdade

Poesia é a saudade

Dos tempos em que a justiça era honesta

Vera Mascarenhas

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O copo e o leite quentinho....

porque corpo vazio não para em pé

VM

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Traição é um pássaro preto que alça voo, mas não sabe pra onde vai

Nem a fé está entre nós, nem o céu está nos lençóis!

Quanto a mim, tenho um quê que não dorme,

e você tem um apito que não acorda : olha o bordel que é a vida a dois!

VERA MASCARENHAS

Minha terra tem insetos

Tem aves e aviões

Tem um que de injustiça

Onde voam gaviões

Nela existe um mis

Que engana multidões

E ninguém que leva a sério

Já matando mil peões

Num amém de assassina

Destruir o que existe

Apostando na latrina

Espalhando o alpiste

E também carnificina

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O doce mais doce é o sabor da sua boca

Uns olhos de tempestade e a fala mais rouca

Uma casa, calor e mato

e a vida pode ser engraçada..

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Traição é um pássaro preto que alça voo, mas não sabe pra onde vai

Nem a verdade está entre nós, nem o amor está nos lençóis!

Quanto a mim, tenho um quê que não dorme, e você tem um apito que não acorda : olha o bordel que é a vida a dois!

VERA MASCARENHAS

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 16/08/2024
Reeditado em 08/09/2024
Código do texto: T8130623
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