Soberano

Não vou fazer o "beija-mão

Nem cultuar esse falso e tirano

Que dilacera essa população

E frustra todos os nossos planos

Odioso ser que comanda tragédias

Nefasto com seu poder destruidor

E sorri aplaudido por outras platéias

Moendo a carne deste povo sofredor

Comendo a carne que sangra quente

Como uma fera que permeia no mal

Moendo os ossos de toda essa gente

Com uma fome insana e sem igual

Estendem tapetes vermelhos pra ele

Como se fosse o rei nessa sangria

Matando o povo de fome e de sede

E muitos pirando e fazendo terapia.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 26/07/2024
Código do texto: T8114918
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