Sociedade dos poetas livres

Sociedade dos poetas livres.

Por: Guido Campos

Na vasta extensão do Vale do Paraíba,

Sim! Somos caipiras!

Como nossos pixes

Somos caipira!

Ergue-se a voz da geração perdida,

Quebrando os grilhões

com versos de rap,

Com grafites,

Com break,

Go down, footwork, freeze.

Zip, risque, rabique,

Riscando discos,

Back spin, back to back

Sampling, scratch

Cultura marginal,

Estrada rabiscada por rimas,

tendência e historias de varias vidas.

Sociedade dos poetas livres, bravos,

Desafiam a norma, buscam a verdade,

Nos becos e vielas, seus cantos ecoam,

Palavras são armas, forjam a liberdade.

Literatura marginal, resistência e arte,

Expressão autêntica, sem censura ou medo,

Vozes emergem, rompendo o silêncio,

No compasso do rap, encontram seu enredo.

De peito aberto, enfrentam o mundo,

Com rimas afiadas, transformam a dor,

São poetas guerreiros,

De sonhos fecundos,

Na batalha das letras, plantam o amor, no Vale existe amor.

Vale do Paraíba, berço de poetas, de rimadores,

De uma geração que não se cala, persiste,

Na luta diária, a verdade é a meta, sacudindo a estrutura, violando a cojuntura,

Somos caipiras,

Somos rua,

Somos cultura,

E nossos versos insiste, pois resistem.

Somos todos parte desta Sociedade de poetas livres, avante,

Com a força da palavra, a alma expande,

Em cada rima,

Um grito,

Uma canção,

Somos marginal,

Somos revolução.

guido campos
Enviado por guido campos em 16/07/2024
Código do texto: T8108027
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