ANTE OS LAÇOS DO AINDA
ANTE OS LAÇOS DO AINDA
Os laços do fazer,
Gritam por enforcamentos.
Os sons dos sinais,
Atravessam etnias.
Os nós dos ciclos,
Amarram nascimentos,
Em lugares transportados.
O não é um mais,
Enumerado pelas opções dos gêneros.
Os livramentos do tudo,
Batem nas restrições dos confins.
As idas do dar,
Tocam as uniões das voltas.
A violência das lavagens,
Enfeita os vícios.
O tecer dos fios,
Naufraga em choques.
As transformações das pontes,
Elevam a filosofia.
Os venenos lideram,
Os instintos das religiões.
A paixão do apenas,
Unifica as presunções com as junções.
A firmeza das diferenças,
Oferta outroras indiferentes.
A luz das estrias,
Neutraliza as cores da paz branda.
As concórdias matam,
Discordâncias já ressuscitadas.
A escrita celebra a coletividade,
Da solidão comunicativa.
Os sentidos caros das exclamações,
Lamentam as condições dos valores.
As inimizades das recordações,
Pensam em amizades esquecidas.
Os desejos da saudade,
Felicitam as companhias das vontades.
As lágrimas amam,
O ainda egoísta.
Sofia meireles.