JUSTIÇA TARDIA

JUSTIÇA TARDIA

Do que ris, maldita hiena?

Dos mortos feitos carniça

Da vida alheia que desdenha

Ou da manietada justiça?

A quem pensas que enganas?

A claque comprada para mugir

Dos lacaios juízes e suas chicanas

Ou do povo idiotizado a sorrir?

Com sandices constróis tua cama

E não tarda nela te deitar.

Ainda há centelha e chama

E novos ventos a soprar

A brasa da justiça que clama

E tarda. Mas uma hora vai chegar.

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 25/06/2024
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