Perplexo
No topo da teia,
O humano está lá;
Sublime e sereno,
O outro a julgar.
Não aceita nem quer,
Outra forma de olhar;
Empodera ou tira,
Sob seu regular.
Vem o tempo e amassa,
Não traz mi mi mi;
O negrume que impera,
Ele faz dirimir.
Processos da vida,
Acontecem ali;
E o clã se envaidece,
Nesse modo de agir.
Perplexo e mofino,
Faz desvio e contramão;
Tantas vezes não aprende:
Na orelha tem puxão;
A viola do destino,
À destra tem a mão;
E na berlinda confusa,
Vai seguindo a multidão.