Da ceia ao banquete.

Chegando a hora do voto,

Início de uma Santa Ceia,

Renovação de mandato,

Apostolado aparece,

Ao povo que os nomeia.

Mesquita,

Templos,

Igrejas,

Cidades,

Bairros,

Aldeias,

Sorrisos amarelados,

Caçando trouxas em feiras.

Panfletos por todo lado,

Camisas,

Jingles,

Bandeiras,

Promessas nunca cumpridas,

Favores,

Que os cerceiam.

Esconde o terno e gravata,

Usa velha camiseta,

Por quatro anos guardada,

Bermuda,

Chinelo e meia.

Busca ostentar a humildade,

Isso,

Que o povo anseia,

Nem fez uma faculdade,

Onde aprendeu tanta asneira?

Querem o pão e o vinho,

Também whisky e cerveja,

E eleitores famintos,

Pela comida alheia,

Gritam por democracia,

Tudo que eles odeiam,

O privilégio de poucos,

Gozam,

De barriga cheia,

A eleição se aproxima…

Parem!

Mais uma dose de pinga,

Por favor,

Direto na veia.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 10/06/2024
Reeditado em 10/06/2024
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