Reinvenção do Absurdo

Um louco,

Que questiona o correto,

O que sempre foi assim,

Mas não é certo.

Conceitos,

Que superam o afeto,

Razões,

Que me deixam inquieto,

Não aceito,

O resultado do processo,

E a forma,

Que conduziram o inquérito.

O autoritarismo é um projeto,

Batizado com nome de democracia,

E se o capitalismo é perverso,

O comunismo,

Mentes escravizam,

Esquerda,

Ou direita,

Ambidestro!

Miséria,

É objetivo de vida,

Se cumpra,

Quem mandou foi o congresso,

De valores,

Distorcidos,

E a outros,

Recriminam.

Tudo,

Imaginado não deu certo,

E as religiões,

Cobram,

E não salva vidas.

Parem,

Desçam,

Voltem ao regresso,

Pois o colonialismo europeu,

Criou ideias de um próprio Deus,

Que entrega o poder somente aos seus,

Que através do medo,

Demonizam,

Aqueles que deles duvidam.

Deus deu ao homem,

A autoridade mais que divina.

Hegel,

Marx,

Smith,

Montesquieu,

Sócrates,

Freud,

Nietzsche,

Shakespeare,

De Julieta e Romeu.

Foucault,

Descartes,

Agostinho,

Galileu,

Constantino,

No concílio de Niceia,

Transformou Jesus,

Em europeu.

A perfeição,

O homem embranqueceu,

E o divino,

Limitado à formas de Zeus,

O paraíso,

É em solo europeu,

Que com o colonialismo,

O imperialismo enriqueceu,

Escravizaram,

Os iguais aos meus,

Inquisição,

Aos que duvidam de seu Deus,

Mulheres em fogueiras,

Que a ordem não atendeu,

E demonizam,

Todo aquele,

Que não os colocaram,

Em lugar de apogeu.

Felizes apenas aqueles,

Que em suas veias,

Corre sangue europeu!?

Reinventem o absurdo,

Pois aqui tudo se perdeu.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 26/05/2024
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