Eu sou poeta, não sou otário.

Eu sou poeta, não sou otário,

Na luta diária, meu fardo é pesado, mas necessário.

A corrupção desfila em carro alegórico,

E eu, com minha caneta, registro o histórico.

A política, um teatro de marionetes,

Onde os fios são puxados por mãos secretas.

Mas minha voz não se cala ante o decreto,

Pois sou poeta, e meu verso é meu protesto.

A sociedade se esconde em sua bolha de vidro,

Ignorando o clamor que vem do asfalto rígido.

Mas eu vejo, eu sinto, eu clamo,

Por um Brasil mais humano, menos insano.

E assim, sigo com esperança no peito,

Porque ser poeta é meu direito.

E embora o caminho seja tortuoso e solitário,

Eu sou poeta, e isso não é um comentário vário.

Na filosofia encontro meu refúgio,

No pensar, a força para enfrentar o jugo.

E na poesia, a arma para a revolução,

Por um Brasil de paz, amor e inclusão.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 17/05/2024
Código do texto: T8065528
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.