Eu sou poeta, não sou otário.
Eu sou poeta, não sou otário,
Na luta diária, meu fardo é pesado, mas necessário.
A corrupção desfila em carro alegórico,
E eu, com minha caneta, registro o histórico.
A política, um teatro de marionetes,
Onde os fios são puxados por mãos secretas.
Mas minha voz não se cala ante o decreto,
Pois sou poeta, e meu verso é meu protesto.
A sociedade se esconde em sua bolha de vidro,
Ignorando o clamor que vem do asfalto rígido.
Mas eu vejo, eu sinto, eu clamo,
Por um Brasil mais humano, menos insano.
E assim, sigo com esperança no peito,
Porque ser poeta é meu direito.
E embora o caminho seja tortuoso e solitário,
Eu sou poeta, e isso não é um comentário vário.
Na filosofia encontro meu refúgio,
No pensar, a força para enfrentar o jugo.
E na poesia, a arma para a revolução,
Por um Brasil de paz, amor e inclusão.