Em nome da conveniência social

Já traiu a amizade

Viveu a liberdade

Atacou a diversidade

Abraçou a falsidade

Em busca do amor

Amanheceu sem calor

Brigou com a família

Que sempre o acolhia

Apertou a mão do prefeito

Que parecia ser direito

E jogou o sujeito

Em um brejo perfeito

Em um domingo feliz

Riu sem quis

Ganhou vários Kiss

De outras atriz

Um telefonema bom

Dizendo que o esquema do bombom

O traficante deu o tom

Da canção do Marrom

Um cidadão de bem

Teve o neném

Respeitado por quem?

Não ajudava ninguém...

...Morreu sem nenhum amém.

João Castro - Escritor

João Castro escritor
Enviado por João Castro escritor em 06/05/2024
Código do texto: T8057745
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