Em nome da conveniência social
Já traiu a amizade
Viveu a liberdade
Atacou a diversidade
Abraçou a falsidade
Em busca do amor
Amanheceu sem calor
Brigou com a família
Que sempre o acolhia
Apertou a mão do prefeito
Que parecia ser direito
E jogou o sujeito
Em um brejo perfeito
Em um domingo feliz
Riu sem quis
Ganhou vários Kiss
De outras atriz
Um telefonema bom
Dizendo que o esquema do bombom
O traficante deu o tom
Da canção do Marrom
Um cidadão de bem
Teve o neném
Respeitado por quem?
Não ajudava ninguém...
...Morreu sem nenhum amém.
João Castro - Escritor