Fascismo do século XXI
Existe no homem bem
Um homem fraco e ressentido
Infantil e incapaz
Do assumir aquilo que faz
Este ser mesquinho habita nas médias
Camadas sociais
Paga seu imposto e trabalha
Almejando sempre mais
Incapaz de enxergar além do nariz
Cativo do sistema Vil se diz feliz
E cospe culpa e odeia
Quem tiver abaixo de seus pés
Formado na bajulação
Vislumbrado pelo poder
Vai matar mais de milhão
Pode se eu ou você
Este que lambe as botas do patrão
Domer a acordar Sonhado com bilhão
Vende qualquer um
Pois é sua condição
No comodismo covade
De cupar seus pares mais pobre
Economia, vixe, arrota moral
A culpa é de tudo menos do capital
Do Capital não
O capital pra ele é salvação
É só o que ele tem no coração
Capital, a bíblia é muito munição
Conversa com seu ódio todo santo dia
E diz que fala com Deus em nome de Deus
Mata por Deus
Impõe seu Deus
Mas isso é de Deus?
Jogando a culpa da doença sobre os doentes
O ser caminha indecente
E acha tudo normal
Matando em nome do bem
Alimentando o mal
Ele não entende
Não quer entender
A sede de poder
Não vê nem se vê viver
Quantos planetas precisaremos
Pra aguentar todos eles
Esgotando recusos
Matando crianças em nome do progresso
Bebê acende teu cigarro fera
Que sente fera
Que fere sua chaga
Achar pobreza normal
Pegar Acumulação
Odiar quem não tem condição
E o fascismo em ascensão
Bebê teu veneno e agrotóxicos
Rios de sangue indígenas
Carnes dos periféricos
Moendo gente
Normal é o estado de apatia
Que conduz os dedos
Nas rede sociais
Do veneno que escorrega pelos lábio
É fácil condenar o fraco
Pegar a limpeza
A porca pureza
A vilania de seus suposto benefícios
Homem médio que ri
Ri do modo nefasto
Apático riu de ti
E assim diz
Que é feliz
Com a faca no pescoço
Vai lá
Faz o que o coach te diz