O FIM DE UM SORRISO


"Não aponte o dedo,
Para benazir butho,
Seu puto,
Ela está de luto,
Pela morte do pai...
Esse dedo em riste,
Esse medo triste
É você,
Benazir resiste,
O olho que existe,
É o que vê".
(Chico césar)
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E lá se foi Benazir,
Não pode mais sorrir,
Se foi como o pai,
Como um gigante que cai,
Como outros tantos,
Ainda cairão,
Culpa da religião?
Culpa de Alá?
Sabe-se lá,
Sabe-se dos prantos,
Sabia que era um risco,
Mas, correu,
Se expôs, discursou,
Redargüiu, insistiu...
Quase conseguiu,
Não ouviram a voz do Chico;
Apontaram mais do que dedos,
Apontaram, dispararam torpedos,
Benazir não resistiu;
A estupidez aconteceu.
Desgraçadamente prevaleceu.
Em meio às ruínas,
O brilho nas retinas,
Dos meninos e meninas;
Nem tudo se perdeu.