POEMA SOBRE O PRECONCEITO

Sobre o preconceito, permitam-me abordar,

Como um sábio o faria, com sabedoria a ecoar.

No tecido da sociedade, uma sombra se esconde,

O preconceito, manto que com a humanidade não corresponde.

Assim como a lua que esconde parte de sua luz,

O preconceito obscurece o brilho que conduz.

Ele se manifesta em juízos apressados,

Em olhares desconfiados, em corações apertados.

Perguntai aos vossos corações, oh filhos da Nação,

O que ganhais ao julgar pela cor ou pela devoção?

O preconceito é um fardo pesado, traiçoeiro,

Que nos afasta do entendimento verdadeiro.

Não é a cor da pele ou a origem que define,

A essência do ser, a chama que nos ilumine.

É na diversidade que reside a riqueza,

Não permitais que o preconceito vos cegue à beleza.

Quando julgais pela aparência, pelo nome,

Perdeis a chance de conhecer o que a alma consome.

O preconceito é um muro que separa,

Impede a conexão, a compreensão que ampara.

Abri vossos olhos para a verdade que transcende,

Não deixeis que o preconceito a sabedoria remende.

Em cada ser há uma história a desvendar,

Não permitais que a ignorância venha eclipsar.

Perguntai a vós mesmos, oh habitantes da Terra,

Qual o preço do preconceito que a humanidade encerra?

É a fragmentação da unidade, a negação do amor,

Uma sombra que paira sobre o esplendor.

Amai-vos uns aos outros, sem distinção,

Rompei as correntes do preconceito, com decisão.

Na aceitação reside a verdadeira magia,

Uma sinfonia harmoniosa, onde cada voz tem energia.

E quando encontrardes o preconceito à vossa porta,

Não fecheis os olhos, nem endureçais com quem te conforta.

Em vez disso, que a compaixão seja a guia,

E que a luz da compreensão dissipe a sombra vazia.

Assim como um sábio falaria com sabedoria,

Que o preconceito seja vencido pela empatia.

Que a humanidade, em sua diversidade,

Caminhe rumo à verdadeira fraternidade.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 03/02/2024
Reeditado em 03/02/2024
Código do texto: T7991114
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