promessa
Poesia promessa
(TETOVSKY)
Oh vós à direita
Que bradais boçais e espumais
Pelos cantos da boca amarrada ao estribo
Burgueses e pequeno burgueses da classe média
Bradais impropérios aos guerreiros
Resolutos e bravos da batalha
Hoje olhais para nós e julgais
Suas ofensas não nos machucam!
Suas palavras, destiladas com veneno
Não dos penetram!
Suas mentiras, fabricadas em escritórios
Nas obscuras trevas dessa noite
Não nos dobram, nem mudam a verdade.
Oh, covardes das ofensas robotizados!
Do Império gritais impropérios
Inuteis, como no passado.
Quantas vezes tentaram os que voa precederam?
Onde repousa seu aparente triunfo?
Quando a escuridão da noite deteve o amanhecer?
Planais entorpecidos pela droga da estupidez sobre vossa absurda terra plana!
Hoje sois os nosssos juízes acusadores, enraivecidos pelo medo que vos inspiramos.
Amanhã, seremos, serenamente, vossos carrascos, na alegria do julgamento capital e impiedoso da História!
Um dia a tortilla vai virar!
Ah, se vai...