promessa

Poesia promessa

(TETOVSKY)

Oh vós à direita

Que bradais boçais e espumais

Pelos cantos da boca amarrada ao estribo

Burgueses e pequeno burgueses da classe média

Bradais impropérios aos guerreiros

Resolutos e bravos da batalha

Hoje olhais para nós e julgais

Suas ofensas não nos machucam!

Suas palavras, destiladas com veneno

Não dos penetram!

Suas mentiras, fabricadas em escritórios

Nas obscuras trevas dessa noite

Não nos dobram, nem mudam a verdade.

Oh, covardes das ofensas robotizados!

Do Império gritais impropérios

Inuteis, como no passado.

Quantas vezes tentaram os que voa precederam?

Onde repousa seu aparente triunfo?

Quando a escuridão da noite deteve o amanhecer?

Planais entorpecidos pela droga da estupidez sobre vossa absurda terra plana!

Hoje sois os nosssos juízes acusadores, enraivecidos pelo medo que vos inspiramos.

Amanhã, seremos, serenamente, vossos carrascos, na alegria do julgamento capital e impiedoso da História!

Um dia a tortilla vai virar!

Ah, se vai...

Teto Machado
Enviado por Teto Machado em 26/01/2024
Código do texto: T7984821
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