O CALOR DA ESTAÇÃO
Que coisa triste este mormaço louco
Que surgiu bem antes do verão
Nem uma brisa pra aliviar um pouco
Esta brasa danada, o calor da estação!
Suo em bicas, me sinto irritado
Nada refresca, nada alivia
Que mormaço brabo, que calor danado!
O suor na pele é troço que judia!
Fim dos tempos, culpa do homem
Que desmata e mata, polui os rios?
Gigantes de concreto os campos consomem
Onde havia mata, desertos vazios
Que Deus abençoe esses tempos bicudos
E que diante da injustiça não fiquemos mudos!