Aceno à ilusão.
A biologia precisa ser atualizada,
A física,
Já não diz nada com nada,
Se eu achar,
Que o dobro de dois é três,
Opinião prevalece sobre a matemática,
Juntem os números,
Contém tudo outra vez.
E a religião?
Um Deus,
Que empoderou tanta gente,
Qualquer um fala o que quer,
E os textos,
Interpretados de formas tão diferentes.
O que nos falam é lei,
População emburrece,
Com bíblias,
Cheirando a sovacos,
E a leitura?
Esquece!
Não sei quem sou,
Estou tão perdido,
E tudo que aprendi,
Foi esquecido.
Depravados,
Que são contra a depravação,
E o bandido que tá solto,
Aponta o dedo,
Chama o outro de ladrão,
Buscam na igreja o perdão,
E querem armas nas mãos,
A vida que Jesus pregava,
Deve de ser contestada,
Ele foi morto por nada,
E o ego em evidência,
Nos julgamos mais puros,
Um santo,
Que veio com o intuito,
De prevalecer sobre irmãos,
Acabar de vez com isso tudo.
Um coletivo de unos,
O narcisismo presente,
Mas os seus super poderes,
Esconde o quanto é carente.
Uma lágrima escorre em seu rosto.
Enxuga,
Pede perdão a algum deus pagão,
E volta a se entorpecer,
Pelas mentiras que cria,
Em sua mente,
Onde verdades,
Se misturam a fantasias,
Um aceno,
Para maldita ilusão.