ACREDITO OU NÃO?
Não sei mais se acredito
Nas pessoas com quem convivo.
Em outras já não creio,
Me encrencaram demais.
Só que agora é diferente,
O problema são os parentes,
Eles riem na minha frente,
Por trás me metem o dente.
Decidi que não acredito,
Só se me trouxerem provas,
Daí a pouco eles insistem,
Dizem que minha conduta reprovam.
Me excluem de seu convívio,
Não convidam mais para festas.
Não sei se isso é alívio,
Mas as finanças agradecem.
Pode ser que eu acredite,
Que meu primo está rico.
Mas do isso adianta,
Se para ele sou um mico?
Mantenho minha postura
De não acreditar em ninguém,
Nem em parente, nem amigo,
Ou qualquer outro alguém.