...ência ou morte!
A pátria sangra,
Debilitada.
A soberania é a ilusão de um Quixote,
O capital protege os monstros,
Alucina a todos,
Vamos!
E apontam aos Moinhos,
E a carência de Sancho Pança,
Confirma o que não se admite.
Escolhemos a morte,
Durante a libertação de Portugal.
Fomos escravos da Inglaterra,
Hoje,
Súditos da América,
Da China capitalista,
E de todos aqueles,
Que nos ameaçam,
Pela devastação do pantanal.
Desejamos a cobiça,
E queremos a vingança,
Possuímos armas,
Ao invés de lanças,
Espelhos não nos compram mais,
Queremos o desenvolvimento através de estradas,
Pontes,
Ferrovias,
Tudo o que a propina propícia,
Aos justos,
Juízes e guilhotina,
Aos impuros,
Perpetuação de sua família.
Alimentados pela grande mídia,
Criamos novas versões por nada,
Deglutimos o que nosso paladar nega,
O bolo alimentar,
Empurrado pela goela,
Tudo é correto,
Permitido,
Quanto não,
Inventado.
Mudam o foco,
Atenção,
E somos saqueados.
A independência de um menino,
Que dá vida,
Não sabe nada,
Aprendeu a roubar por subsistência,
Enriqueceu,
E não quer saber de mais nada.
Explora os seus,
Culpa a sua condição aos outros,
Que sempre o colocam no poder,
Por nada.
Independência conquistada,
E agora?
A morte foi declarada,
Extinção aos povos originários,
Florestas queimam,
Invade a boiada,
Alimentamos a fome,
Escravizados o trabalho,
Não percorremos o caminho,
Buscamos por atalhos,
A dependência é continuada,
Durante a independência declarada.
Independência/dependência ou morte!