Ósculo amargo da caça humana

A caça pernoite nas frondosas ramagens da escura floresta.

A caça espreita-se em silêncio de atos, passos, pensamentos.

A caça tem medo de buscar resquícios no infinito estrelar celeste.

Flamejante ósculo doce que tece entre o mal e o pior.

A caça é um ser que por ser um ser, existe.

Mas, pode ser um ser de minhas imaginações pecadoras.

O caçador que caça sem dó e sem consternação

Arranca com sua força velada o coração ferido da caça humana.

A caça se arma e mata, e depois se mata porque mata o seu igual.