EUA
Imaginário de uma diva pop
estadunidense em excelência pobre,
rejuvenesce a colônia perpétua
da calada imperatriz América.
Capital de guerra nobre e marcial,
pronta a aniquilar seus contrários,
correntes indígenas apertadas,
justapostas às mãos africanas.
Perfuma-se no odor americano,
sonhando com a pátria neoliberal:
no idioma o inglês o fez subjugado,
no cheiro ele fala por bombas…
Produz jogo e série para abobado,
gentinha que invade o vizinho do lado:
Iraque, Vietnã, Laos, Golfo, Afeganistão;
massacres econômicos na própria mão.
Enfraquecendo latinos com a miséria,
Sempre, Estados Unidos da América!