Silêncio mortal
Diga não a violência, seja de qual tipo for,
Independentemente também de quem seja o agressor,
Violência de pai para filho, marido, esposa, avô.
Em pessoas por religião, opção sexual, cultural,
Por amor a animal, discriminação, preconceito, dependência emocional,
Dependência financeira, pelos filhos, por medo, receios sem igual,
Pois tudo perpassa pela consciência emocional.
Violência é um monstro opressor.
A vítima de violência é vítima e se acha culpada
Culpada por achar que mereceu ser:
Violentada;
Empregada;
Afugentada;
Chutada;
Esmurrada;
Se sujeita a passar por tudo calada,
Os hematomas não ficam só no corpo,
Ficam na alma e no olhar.
Uma tristeza que nunca tem fim, mas que precisa acabar.
Diga não a violência, seja de tipo que for: física, psicológica, verbal,
Econômica, profissional.
Isso não se caracteriza como amor
Denuncie o agressor e VIVA em liberdade.
Somente medidas protetivas na verdade nunca protegeu ninguém.
Pancada não faz bem nem como marcas de traquinagem
Quem pratica violência é um mostro sem coração
Não importa as desculpas, se embriagado, sóbrio ou sobre pressão.
Diga não a violência, lágrimas de tristeza não.
E para quem acredita que em briga de marido e mulher não se mete a colher,
A partir de agora mete à família, justiça, redes sociais e televisão,
E para o opressor agressor o remédio é a prisão.
El. Marcolina